Quantos passaram por aqui...

quinta-feira, 10 de maio de 2012


Às vezes não entendemos alguns fatos recorrentes da vida e esquecemos de tais detalhes.
No entanto, o mais intrigante é não entender aquilo que compromete a sua vida inteira.
Quantas vezes você esteve a noite inteira acordado pensando “Por que eu?” e não compreende certos atos cometidos por outro alguém. Como por exemplo, quando o seu amor ou um amigo te afasta para sempre.
No ápice daquele incidente, sempre pensaremos no pior. Imaginaremos mil e um motivos para aquilo ter chegado a este ponto e, assim, criamos um sentimento desagradável dentro de nós. Raiva, um ressentimento que nos destrói.
Algum tempo depois, sejam dias, meses, anos, muito anos… A dúvida nos persegue, mas aí a gente passa a raciocinar os fatos de um modo diferente daquele do princípio. Conformismo.
Um dia, finalmente, acontece a verdadeira descoberta que muda toda a trajetória até então percorrida: “Fez aquilo pelo meu bem? Abdicou da sua felicidade para que encontrasse a minha?”
Trágico é como a maioria das pessoas apenas veem aquilo que querem enxergar e este reconhecimento se torna transparente muito tarde.
Abrem os olhos quando já se encontra no sol da meia noite.

(Ariane Carvalho Xavier)



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