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sábado, 16 de março de 2013

As grades estão abertas

E eu que pensei que não iria abrir o meu coração
Ele se manifestou como nunca antes
Cheio de desejo, de pureza e de amor
Encontrado por outro que pulsa de rebento
Onde os dois foram unidos como um só
As brechas que antes eram lacradas
Rasgaram-se instintivamente
E mais doce e enebriante
Como um perfume que não se quer deixar de apreciar
O corpo como uma nuvem que vagueia
De tão leve e pacífica ao voar
Com um beijo que provoca o arrepio
E um abraço denota a existência do momento
Este instante que não se findará
Mesmo distantes pela estrada que se faz presente
Há um sentimento que não desvia
Eis que seu rumo é único
O caminho que a corredora percorreu
E o trapezista não a deixou cair
Dois corações que não se abatem
Nem na escuridão da noite nem na luz do dia
Deixaram de olhar as horas
E o relógio deixou de correr
Porque a eternidade ainda parece muito pouco...

by: Ariane C. X.
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