E então a vida prosseguiu.
Em meio a este caminho onde ocorrem surpresas, percebendo que o coração não está deveras lacrado.
Um percurso onde cada um viveu o que não planejou, mas que tem sido essencial para chegar até o ponto de destino atual.
Um tripé um tanto falho, um trapézio que insiste em balançar...
Um enlace de três pontas não necessariamente interligadas.
Torna-se difícil tentar visualizá-lo, justificando aí sua complexidade.
De um lado, um coração que bate fortemente...
Do outro, um coração palpita forte mas que teme as suas consequências.
Este outro coração que sente e se reprime.
Onde há brechas um tanto enferrujadas.
Um temor sem culpa de ambos os lados.
O medo de auto-insuficiência.
O medo de tornar alguém infeliz.
Medo de não se sabe o quê...
A instalação de um turbilhão de temores que te deixam mais frágil pela fortaleza que se criou ao longo do tempo.
Será o medo de tentar ser feliz?
E que o tempo responda...
"E os poucos que viram você aqui
Me disseram que mal você não faz
E se eu numa esquina qualquer te vir
Será que você vai fugir?
Se você for eu vou correr..." ♪
by: Ariane Carvalho Xavier
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