Final da 7ª Temporada - Supernatural

MUITA GENTE tem criticado o final desta 7ª temporada da série SUPERNATURAL.

Mas... Sabe o que eu aprovei nesta temporada?

A visão política e social, até mesmo de saúde pública/nacional/internacional, do que é a sociedade em que vivemos, dando ênfase aos "Americanos" .

Traduzem perfeitamente do que vivem estes que se dizem "dominadores" do mundo.

Uma das coisas mais comentadas e como ponto de crítica do roteirista/diretor da série, ao decorrer dos episódios desta temporada, é a tradição americana por consumo de "fastfoods".

Demonstram de uma forma meio que "sobrenatural" com monstros e blá blá blá(por isso, assim se chama a série) a realidade da saúde mundial: o grande índice de obesidade de todas as classificações, desde o sobrepeso à obesidade mórbida, a qual estão acostumados a viver. O vício pela comida e o que acarreta disso.

No mundo "surreal" de Supernatural, Leviatãs (monstros, filhos de Eve, que saíram do Purgatório) se passam por pessoas comuns e se alimentam da carne humana. O líder deste "corja" leviatã é, nada mais nada menos, que um político famoso e corrupto, chamado Dick Roman, que está a financiar SucroCorp _ grande rede produtora de alimentos _ , redes de fastfood e outros tipos de instituições. Em muitos dos episódios, ocorrem casos em que as comidas (hambúrguer, pizza, bacon, massas/gorduras em geral) estão contaminadas por estes leviatãs, deixando os consumidores destes alimentos com fadiga, mais sedentários, mais famintos... Isto é, mais gordos e "mortos".

Lembram da história do João e Maria? Pois é, alimenta-os para depois comê-los.

E aí, me perguntam: "Sim, mas o que tem a ver com política? Canibalismo?"

Não. Não sei se chegaram ao meu raciocínio. Mas, no nosso MUNDO REAL, respondam-me: o que fazem estes políticos nos ludibriando com oferendas, fornecendo fastfoods, nos cobrando impostos absurdos por cada grão de feijão que compramos? Alienação! Enquanto, muitos passam fome...

Hm... Entenderam onde quero chegar?

Estamos enriquecendo os políticos corruptos, os "dominadores" capitalistas... Ou melhor dizendo, ENGORDANDO o bolso de todos eles. Enquanto nós estamos consumindo aquilo o que nos é inútil e sendo "consumidos" por mais do que temos. Nossos bolsos se esvaziam e nem percebemos onde foi parar o nosso sustento, o qual batalhamos para conseguir.

Não é somente por Cas e Bobby serem uns dos mais requisitados da série, depois de Sam e Dean Winchester... Ótimos personagens, grandes atores! Mas, devemos ter visão social ampla para tudo que assistimos/lemos/ouvimos.

Acho que Robert Singer, Sera Gamble (Produtores Executivos), Robbie Thompson (Roteirista Executivo), assim como Jensen Ackles, Jared Padalecki, Misha Collins, Jim Beaver, Mark Sheppard, entre outros... estão de PARABÉNS por mais uma temporada!

Mesmo através de histórias cabulosas e surreais, assumem a própria realidade americana, bem como mundial.

By: Ariane Carvalho Xavier

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Às vezes não entendemos alguns fatos recorrentes da vida e esquecemos de tais detalhes.
No entanto, o mais intrigante é não entender aquilo que compromete a sua vida inteira.
Quantas vezes você esteve a noite inteira acordado pensando “Por que eu?” e não compreende certos atos cometidos por outro alguém. Como por exemplo, quando o seu amor ou um amigo te afasta para sempre.
No ápice daquele incidente, sempre pensaremos no pior. Imaginaremos mil e um motivos para aquilo ter chegado a este ponto e, assim, criamos um sentimento desagradável dentro de nós. Raiva, um ressentimento que nos destrói.
Algum tempo depois, sejam dias, meses, anos, muito anos… A dúvida nos persegue, mas aí a gente passa a raciocinar os fatos de um modo diferente daquele do princípio. Conformismo.
Um dia, finalmente, acontece a verdadeira descoberta que muda toda a trajetória até então percorrida: “Fez aquilo pelo meu bem? Abdicou da sua felicidade para que encontrasse a minha?”
Trágico é como a maioria das pessoas apenas veem aquilo que querem enxergar e este reconhecimento se torna transparente muito tarde.
Abrem os olhos quando já se encontra no sol da meia noite.

(Ariane Carvalho Xavier)

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